Aluno formado na 1ª turma o Dr. Luiz Antonio me contou que eram tempos difíceis mas muito prazerosos ,a merecida faculdade de medicina após a briga do escândalo do vestibular, a co-fundação dos jogos esportivos das faculdades de medicina conhecida também como INTERMED , os desafios de uma faculdade recém inaugurada entre outros ,o que pode se chamar a infância da FCMS.
Dos momentos prazerosos houveram: a realização da INTERMED,a equipe de professores de ponta da FMUSP para ensinar-lhes ,a oportunidade única de que alguns tiveram de ter seu internato no HC-FMUSP, ser a única faculdade com um enorme campo inexplorado que era a baixada santista até então(hoje é tão visto que algumas faculdades como a UNIFESP,FMABC entre outras exploram hoje conosco) e o fato de ver os seus colegas de faculdade, renomados médicos hoje.
Depois que se formou em 1972,virou voluntário para cuidar de um sanatório de tuberculosos abandonado pelo estado de SP, conhecido hoje como Hospital Guilherme Alvaro,reformado após a mesma briga dos professores dele e hoje que mesmo com seus problemas,esta muito melhor que naquela época.
Fez pós graduação em Radioisótopos pela IEA-USP ,especialização em patologia e foi da EPM- UNIFESP supervisor na área de imunoensaios e da patologia.
Incentivou uma das modalidades cientificas que hoje é uma tendencia mundial,o que chamamos de Medicina baseada em evidência,indiretamente ou diretamente acabamos formando alguns anos depois um maiores experts do ramo,o Dr. Wanderley Marques da turma XVIII,mas isso é um outro post.
Resolveu seguir junto o ramo da fisiologia e foi um dos primeiros médicos do país no PROANTAR,o programa antártico que o Brasil fizera para ter seu espacinho no inóspito continente.E lá estava ele levantando a bandeira da FCMS como médico da areá , na época como mais longe, aonde nenhum Ficemista jamais esteve.
Abriu um negócio na baixada santista junto com outros médicos,o IACS,instituto de analises clínicas de santos,um laboratório premiado varias vezes como marca mais lembrada no Top of mind da tribuna que faz serviços a baixada e terceirizações.
Atualmente continua no laboratório do IACS , no Gulherme Alvaro é diretor da divisão de apoio de diagnostica e terapêutica e também professor da faculdade de medicina,o que deixa uma reciproca para quem fez para ele e para quem ele faz agora.
Foi homenageado em varias turmas na formatura e tem o respeito e admiração de muitos alunos e ex alunos,inclusive eu.
E indiretamente um contador de histórias que sempre mantem viva os primórdios da memória ficemista
Na minha segunda semana de aula eu estava numa sala com um cheiro misto de glicerina e formol aprendendo e descobrindo posteriormente que seria minha via crucis no 1º ano : Anatomia.
Contato com um cadáver como um objeto de estudo,mil e um nomes de ossos,vasos,nervos,processos ósseos e segmentação de órgãos faz com que qualquer calouro trema nas bases e falar ''ferrou'' como primeira impressão.
Nesse emaranhado de músculos de membro superior e plexo braquial eu conheci um figura de óculos,aparelho de surdez com uma voz característica que te dava um cutucão quando portava uma bermuda,calçado aberto ou não aparecia com avental. Era o que iria chamar de seu Margarido.
O seu Margarido é um funcionário bem lembrado na FCMS,esta presente em praticamente todas as turmas como funcionário do laboratório de anatomia que esteve presente em todos os momentos da FCMS,desde o principio da FCMS em seu primeiro prédio.
Começou antes do Surgimento da FCMS como pedreiro do hospital São Luiz,o primeiro prédio da FCMS e ele voltou alguns anos depois para ser um servente,um tipo de ''pau para toda obra'' que virou funcionario do laboratorio de Anatomia pois era o unico que tinha coragem de mexer nos corpos.
Inclusive muitos ex alunos que são professores hoje lembram com muito carinho o seu Margarido.
Seus feitos à FCMS são incontáveis ,quando o laboratório de anatomia da Rua Oswaldo cruz foi montado e sofreu reforma la estava ele,quem ve as caixas e o professor em fatias la dentro,aqueles tiveram as mãos do seu Margarido ele ajudou e fez as peças que la se encontram hoje.
Alem de ser um colaborador da vida acadêmica,seu Margarido foi um colaborador da vida Boemia da FCMS,tem até hoje uma barraca de praia la nas proximidades do canal 1 e por sinal o nome dele nem é Margarido,é Antonio José dos Santos, o nome vem da barraca com esse nome ''Margarido ,o Rei da Praia'' na praia da Pompeia e também notável na cidade de Santos pelo habito de equilibrar uma garrafa na cabeça e usar uma corneta.
E seu fanatismo pelo santos é clara,lembro-me que quando o Santos foi campeão da libertadores tava a la o figura com a camisa do peixe,bandeira e a mascara do Neymar.
Hoje ja um senhor de idade longa continua a trabalhar la,sempre vindo de bicicleta,com aquele jeito brincalhão dele as vezes trazendo fotos de ex alunos lembrando os que passaram aqui; realmente o Seu Margarido é um dos pilares da memoria Ficemista.
essa foto foi doação dele que vi escrito atras que foi um agradecimento de uma aluna e de curiosidade o primeiro simbolo da FCMS é esse no avental dele.
E os alunos tem um imenso carinho por ele,vejo isso vendo os que já passaram do curso de anatomia ainda cumprimentando ele nos corredores e ele também tem uma honestidade incrível, rara nos dias atuais,posso falar pois perdi minha carteira no branquinho e correndo desesperado la estava ele para me devolver.
Um figura que tão abrangente deixa uma memoria bonita no coração do Ficemista e um carinho que todos se lembram,era realmente da anatomia para o bar,um ''pau para toda obra'' e somos todos gratos pelo que ele fez e faz pela FCMS.
René Kusabara,entrou na FCMS em 1983 pela turma XXII e mesmo tendo sido aprovado em outros vestibulares de medicina preferiu ficar na FCMS aonde o pai dele era colga de turma do falecido Dr. Helio Reis Boturão da PUC-SP e professor da FCMS.
A fama de René Kusabara,ou Kusabara se deve aos inúmeros atos na FCMS,como atleta, aluno, um dos maiores criadores de fatos que hoje são tradições importantíssimas,como o babalu e a passagem dos gorros
Em seu segundo ano virou presidente da atlética na gestão da XXII turma ,foram ''tempos dificeis pois era uma entressafra de atletas '' disse Alfredo Pommella ,amigo de republica e guerra do Kusabara.Mas conseguiu unir o time de handebol,sendo o masculino campeão da INTERMED de 84 eo feminino sendo técnico vice campeão da INTERMED de 1988.
O que me surpreendeu também foi o numero de feitos e envolvimentos que esse ficemista fez e teve, inúmeros fatos viraram tradições ou boas historias,como o ataque ninja a classe da turma XXVI,os ataque de extintores e animais nos jogos da UNISANTA ,a brincadeira do babalu,a criação da tradição dos gorros,os pupilos dele como o Quinzinho e o Bogomil ,criadores de outras historias épicas...todos esses fatos tem relação com o Kusabara.
A historia do ataque da classe da XXVI é épica,foi um revide da republica mafia que sofreram um ataque de bagunça da XXVI e para pagarem,eles entraram com fronhas na cabeças como ninjas e fechando a porta tacaram bombas de fumaça com professor dentro e tudo mais e fugindo pulando os muros do HGA.Após isso o Pommella e o Kusabara foram pegos,sofreram uma advertência,mas nenhuma suspensão do Dr. Mario Ruivo,diretor da época.
Outro fato que o marcava era sua brasília amarela ,que de acordo com o pessoal da época,era famosa por identifica-lo,''se passava uma eram grandes chances de ser ele'' parece que essa fama da brasília veio antes que os mamonas,pelo menos na FCMS.
Essa foto acho épica,o René é o terceiro da fileira de cima da direita para a esquerda de jaqueta preta e seu irmão,Alexandre,igualmente ficemista só que de turma mais nova a sua esquerda de jaqueta branca.
Em seu 6º ano foi homenageado pela atlética por serviços de atleta e utilidade a FCMS junto com seus colegas de guerra,merecido sem sombra de duvidas.
Esse post ,estou lançando para os calouros por ser o primeiro dia de aula,quero que saibam que estão numa das melhores faculdades de medicina e que ela tem historia para contar ontem,hoje e sempre. Aproveitem bastante porque são os melhores anos da vida de alguém.Bem vindos e se me permitem uma de veterano minha,decorem e amem essa letra do post,ela define o Ficemista.Eu faço esse blog com historias e fatos da faculdade,se quiserem saber algo e tiverem curiosidades me procurem que eu sempre to pela faculdade.
Para os veteranos estou lançando em agradecimento aos 3 mil acessos ao blog ''memórias ficemistas'' que para mim cada acesso que tenho é uma maneira de apoio a memoria e a historia da faculdade de ciências médicas de santos...esse blog é de vocês,só sou o cara que teve a loucura de escrever ,mandem historias,perguntas ,curiosidades ,criticas construtivas e sugestões.Que o louco aqui da um jeito,corre atras e faz um post bem legal ... ARAMBACÃ a todos
No meu tempo de vestibular eu vi uma kombi estacionado na frente do local do vestibular, e vi uma palavra com o pirata com uma frase que acabava com ... ARAMBACÃ
Eu não dei tanta importância pois na época, eu era apenas um vestibulando procurando uma faculdade de medicina para chamar de 2ª casa,mas olhando hoje dos vestibulares que eu fiz somente um vestibular tinha presença dos alunos.
Pensava que era alguma palavra interna.
Quando entrei na FCMS ,em um dos cursos de extensão da faculdade , o então na época acadêmico e palestrante ,o médico Anderson Francisco da turma XLIV mostrou um slide e falou:
''antes de tudo calouros decorem e a amem essa letra ... e gritou no ultimo volume : PEEEEESSSSOOOOAAALLLL'' e os veteranos e aqueles familiarizados cantaram batendo no peito e eu ouvindo pela 1ª vez com atenção
E dai entendi que esse era o ARAMBACÃ , que se não é a representação da própria FCMS,eu diria que representa perfeitamente um ode a FCMS aonde todos os alunos se juntam e a uma só voz demonstram o amor que tem por essa faculdade de medicina.
Para entender a origem do Arambacã,temos que subir a serra e voltar no tempo.
Tudo começou em 26 de janeiro de 1930 ,quando alguns ex membros e membros dos CA Paulistano e o AA das Palmeiras resolveram fundar um clube,o ''São Paulo futebol Clube da Floresta'' que após 1935 é conhecido como São Paulo Futebol Clube que existe até hoje e traz alegria aos seus torcedores, inclusive eu.
O grito de guerra oficial do clube inspirado partir da visita da diretoria e de torcedores da época a Espanha :
Arakan - balan - bakan
arakan - balan - bakan
Tumerê - Tumerá
Ma-cam-bê Bê-cam-bê-cá
Rico-réco Rico-rá
Rá - Rá - Rá
São Paulo!
São Paulo!
São Paulo!
Traduzindo do do basco para o português de maneira bem grosseira pois é difícil achar um bom tradutor de basco,seria algo como : ''somos únicos,em condições únicas e que seu barulho único ecoe para todos os lados para o são paulo futebol clube sempre''
Obs.: eu coloquei a origem do SPFC,pois o hino ''bola no barbante''(o acima) era do SPFC da floresta também,o hino que conhecemos do Porphyrio foi criado mais tarde.
Estão reconhecendo a semelhança? Pois é,o Arambacã para a felicidade do ficemista são paulino vem do grito de guerra do São Paulo,o time que nasceu brigando em meio a jogos diplomáticos surpreendentes e quase geniais para para se manter e para ser construído, assim como a nossa faculdade de medicina.Coincidências maiores com nossa gloriosa FCMS e o Tricolor paulista já extrapolam minha cota de amor e romantismo pela nossa FCMS e o SPFC.
O nosso grito de guerra o Arambacã em si não tem sentido em suas palavras,foi pura inspiração ficemista que de acordo com o Dr. Hilario da IV turma,foi criado na ocasião da INTERMED Santos em 1970 onde precisávamos de um grito de guerra forte e então o chamado o jacaré da turma IV , se inspirou no grito sãopaulino que havia uma sonoridade perfeita de acordo com ele, alem de mostrar a nossa força;
E de la até hoje o Arambacã continuou e continua até hoje inspirar e orgulhar ficemistas. Seja como a canção completa tocada a batuques de mesa ou no peito do ficemista ou somente somente a palavra ''arambacã'' como um cumprimento entre ficemistas ou uma identificação de algo do gênero.
Existem vários momentos aonde essa ode é cantada com ou sem o som da bateria tubarões,como formaturas,reuniões de ficemistas aonde é necessario o espirito deste e logicamente na INTERMED e eventos que temos que mostrar ''quem manda aqui''...fica aqui em baixo uma parte da formatura da XIX que tem bem claro e boa imagem o arambacã e a força dos alunos da FCMS
Poderia ficar o dia todo colocando videos desse poema nesse post,mas para não tornar-lo enjoativo,é só ir no youtube e digitar ''arambacã ''e sentir aquela ponta de saudosismo e orgulho em seu coração.
E realmente desde aquele dia aprendi que quando um Ficemista grita PEEEEEEESSSSSSSSOOOOOAAAAALLLL
eu entendo que é hora de mostrar de onde um aluno da faculdade de ciências médicas de santos veio e como tal eu respondo ao ultimo volume:
Arambacã
Arambeque
Estumbere - Estuberá
Macambê Mecambera
Rico - reco - rico - ra
Hip - ra - ra - ra
Medicina Santos - Rá
Santos
Santos
Santos
Mesmo o Dr. Hilario tendo me garantido que não tem significado a nossa ode,realmente a tradução são paulina cai bem,
''condições únicas,por lugares único,que nosso barulho ecoe para todos os lugares,medicina santos sempre....''
Um dos ex vice presidentes do AAAAVC me comentou do Rogemir da XXVII,um dos maiores atleticanos de seu tempo.
Não ganhou medalhas na INTERMED,nos jogos em geral ou foi um atleta-destaque,não treinava,ele era atleticano e amado pelo AAAAVC por justamente fazer o que para mim todo ficemistas faz e deve fazer para ser considerado tal.
Torcer pela FCMS, e isso ele fazia de melhor,era carismático e conseguia mover a torcida de alunos em eventos esportivos muito bem e tal fato o levou a ser reconhecido dentro da atlética como um legitimo atleticano,isso é um fato de orgulho a qualquer um da FCMS.
Seu carisma era tanto que de acordo com o Dr. Carlos Abilio ex-vice presidente da época, a gestão anterior pediu que ele que fizesse uma placa de homenagem, porque naquela época a atlética contava centavos para fazer placas de homenagem pois o dinheiro era muito minguado e a presidente anterior pedira tal homenagem pois ele tinha o que ninguém tinha ou ''como não homenagear um grande animador de torcida?''
A emoção foi enorme quando no baile de homenagem ele foi chamado a receber o premio e o Dr. Carlos me disse que ''esse tipo de coisa enche o espirito ficemista'' ;e entendo o fato,carisma é um dom e como tal se bem usado move massas ao progresso.
Hoje o Dr. Rogemir é intensivista pediátrico no hospital da FMABC,e concordo com um fato:para ser pediatra,tem que ser carismático e esse cara deve ter de sobra.
Ta marcado no facebook que ele era o cara que tava de costas,mas é a unica foto que achei dele rsrsrs
A pedidos de ex alunos e também de que seria realmente estranho falar da historia da FCMS sem colocar quem a fez que são os alunos,esse é meu primeiro post : Ficemistas lendários(porque um amigo meu fez uma carta do jogo de magic aonde tinha um professor ex aluno meio ''scientific american idol'' e colocou la aonde seria tipo de criatura ''ficemista lendario'' e achei uma boa definição alem de relativamente e politicamente correto engraçado).
Bem o primeiro post colocarei Roberto Focaccia,porque foi um dos primeiro ex-alunos que soube que tinha reconhecimento internacional,quando era calouro,eu não conhecia tão bem a FCMS,aprendo um pouco todos os dias e com projeto memorias ficemistas estou aprendendo horrores .
Quando eu estava no fim do 1º ano e descobri o mundocorporativista,estranho e magico da especialidade,fui querendo achar a minha,assim eu já meio que poderia aguardar o meu destino e o quanto teria que ver a concorrência nos concursos.
Um dos campos que mais me identifiquei foi na infectologia,porque desde que eu me lembro de gente gostava muito de saber sobre parasitas e doenças em geral.
E nessa eu vi um livro chamado tratado de infectologia Focaccia- Veronesi e me interessei em continuar lendo e como todo calouro meu preconceito era : ''tem tratado no titulo é parâmetro para algo''.Algum tempo depois em mais uma de minhas conversas com o Profº Dr. Luiz Antônio da I turma ,ele foi comentando sobre mais ex alunos que hoje tem grande prestigio nacional e internacional(não percam os próximos), e um deles falou ''Focaccia'' e associei o nome a pessoa e fiquei orgulhoso que dai fui começar a pesquisar todos os ficemistas ex-alunos onde me permitiam ir.
O Dr. Roberto Focaccia,formado na I turma de 1967 ,fez residencia em infectologia do instituto Emílio Ribas de São Paulo(local usado em parte de nosso internato) e logo foi aperfeiçoando seus estudos principalmente na área de hepatites aonde é atuante e respeitado até hoje,seu nível mais alto de estudo é pós doutorado da área pela Universidade de são paulo,trabalha como orientador da pós de la e do instituto Emílio Ribas de SP.
Foi um dos membros fundadores da sociedade brasileira,paulista e ibero-americana de infectologia ,considerado o sucessor de Veronesi,infectologista que fez o tratado aonde Focaccia ocupa o cargo editor cientifico após a morte de Veronesi em 2006.
Publicou 55 artigos indexados,113 capítulos de livros e 9 livros .
Foi professor da FCMS como assistente de 1973 a 1975 ,ex diretor da Medicina Jundiaí e atualmente é professor de infectologia da UNIMES
A FCMS dentre as varias especialidades de destaque que já formou, teve como um forte natural formar infectologistas de qualidade,grande influencia se deve pela historia sanitária e perfil epidemiológico de Santos.Temos exemplos vivos, inúmeros ficemistas que se destacam no campo da infectologia e até são nossos professores,mas esses são outros fatos.
Como toda faculdade que se preze nesse mundo,a FCMS já teve seu ''bar ícone''
O bar era carinhosamente chamado de ''amarelinho'' por causa da cor do muro original de mesma tonalidade e do toldo posterior, o nome amarelinho para valer veio depois(em relação ao jogo de cores,tivemos o verdinho um restaurante ao lado,o branquinho um patio da FCMS,mas são outras historias).
Vivia sempre cheio de Ficemistas afim de relaxar do período tenso e pesado que era e é a faculdade de medicina,havia quem ia para beber,conversar,arriscar a comer ou apenas relaxar.
É praticamente impossível falar da história da FCMS sem falar do amarelinho,seja porque todos os alunos enquanto foi aberto o frequentavam ou fatos específicos como a origem da tubarões em 84 ,algumas historias de atuais professores que foram alunos,comidas,trote e etc.
Por uma incrível coincidência um dos donos do amarelinho foi vizinho de um amigo meu e contou como era la no tempo dele.
O amarelinho não teve somente um dono ,foram varias gestões,não que o bar fosse sinônimo de prejuízo,pelo contrario,de acordo com ele ,o que vendia de cerveja não estava escrito,mas era estressante,pois sempre tinha uma pindura(pinduras ficemistas são famosas,tenho até uma historia sobre uma pindura no antigo fasano do Ana Costa,mas isso é outra história ),alguns atos que a sociedade considera obsceno e as vezes umas garrafadas viradas e tomadas literalmente e figuradamente.
Uma foto que achei perdida nos arquivos da FCMS na internet da vida foi essa,que pelo postador da foto ,deduzo que seria da década de 90 ,sem contar que coincide com o Cascione na época da politica para deputado federal e que é um print screen de um vídeo modelo vhs.
Podemos ver na foto o amarelinho e ao lado mais ao fundo o verdinho,existente até hoje.
Como eu disse,ser dono do amarelinho era sinônimo de lucro,mas de stress e após vários anos,gestões e algumas encrencas,o amarelinho bar e símbolo da historia dos ficemistas fechou suas portas e virou um restaurante chinês.
Ta bom que o yakissoba deles é até gostoso,mas realmente hoje nas proximidades da FCMS,a ausência de um bar torna-se algo notável e relativamente triste... e não me venham falar os mais novos do viracopos na Estacio com a conselheiro ,la é caro e não é do outro lado da rua da sua faculdade.
Arambacã a todos
Para quem gostaria de saber mais da historia da tubarões, a bateria da FCMS clique aqui
